25 outubro 2010

Top 10 - Paul McCartney

Última semana do mês e agora virou regra: post dedicado a listas, que por enquanto, são Top 10! Será assim enquanto der certo, eu tiver idéias, vocês derem sugestões, as pessoas lerem o blog, gostarem, etc...

O tema desse Top 10 seria diferente. Lutei para não seguir a tendência da mídia em geral aqui no Sul, que resolveu lembrar que o Paul ainda é vivo devido ao oportunismo do show que virá. Mas não adiantou. A ansiedade falou mais forte. Falou por todo "aquecimento" que está sendo feito para o show, por um sonho realizado.
Quem me conhece, sabe o quão importante está sendo esse show para mim. Felizmente, poderei compartilhar junto de pessoas que são muito importantes para mim! =]

Gostaria de explicar que as músicas estão em ordem cronológica de lançamento, seguindo o mesmo padrão das outras listas.
Também gostaria de falar um pouco sobre o Paul McCartney em sua carreira solo. Após o fim dos Beatles, todos seguiram suas carreiras solo. Mesmo antes do fim dos Beatles, todos já tinham feito composições para suas carreiras (pode-se concluir isso ao vermos o filme Let it Be, que já vemos alguns tocando músicas que seriam lançadas posteriomente). Em 1970, todos ex Beatles já estavam lançando seus trabalhos solos. Apesar da genialidade de todos, Paul sempre se mostrou muito transparente quanto à sua personalidade, tanto pessoal como musical. Colaborou com os seus antigos parceiros de banda, Ringo Starr e George Harrison, assim como outros grandes nomes da música como Stevie Wonder e Michael Jackson.

Enfim, vamos à lista! Olha, essa foi a lista mais fácil de fazer! Não por ser uma carreira óbvia, mas por termos uma carreira bem definida em suas fases. Nem por isso, a carreira dele pode ser resumida nessa lista ou que mais nenhuma música seja de qualidade: muitas coisas boas ficaram de fora.

E aí está ela!


10 - Maybe I'm Amazed

Foi o primeiro single do álbum solo de Paul McCartney. É uma balada que fala de amor, com um solo de guitarra muito marcante. Paul nessa fase está fazendo vocais bem berrados e gritados, o que já era uma marca dele e permanecerá até os dias de hoje.



9 - Live and Let Die

Trilha do filme James Bond de 1973, com o mesmo nome, essa música foi um dos single de maiores sucesso da sua carreira, assim como de temas do filme.
A música posteriormente teve uma versão feita pelo Guns’n Roses. O clipe é recheado com cenas de ação e espionagem.



8 - Call me back Again

Aqui Paul McCartney demonstra sua veia rock’n Blues forte. É uma baladona Blues, com metais e outro solo muito marcante. Esse álbum, Venus and Mars, tem bem presente essa vertente do Paul. Faz parte da lista exatamente por mostrar a diversidade das influências demonstrada por Paul em suas composições.



7 - Coming Up

Entrando na década de 80, Paul McCartney começa a se utilizar de recursos de gravação e mixagem recorrentes da época. O fruto disso é o seu álbum chamado McCartney II. O clipe da música é feita usando personagens que são interpretados por Linda e Paul apenas.
Inclusive, uma curiosidade: conhecem a música e o clipe Mandrake e os Cubanos do Skank? Vejam e notem algumas semelhanças.



6 - Here Today

Essa música foi feita em homenagem a John Lennon, seu antigo companheiro de banda que fora assassinado 2 anos antes (1980). A letra da música fala da parceria entre os dois, desde sua adolescência até seu último diálogo com John. Paul McCartney se emociona constantemente ao cantar essa música, exatamente por remeter a uma tragédia como foi a morte de John Lennon.



5 - How Many People

Música com dedicatória a um brasileiro chamado Chico Mendes. Paul McCartney ficou muito chocado com a forma em que fora morto um seringueiro apenas por defender o meio ambiente e a sua terra. A música tem como ritmo o reggae, estilo considerado na época como um ritmo mundial. No clipe, tanto no início como no final, mostra uma foto de Chico Mendes.




4 - Run Devil Run

Primeiro album após a morte de Linda, o grande amor de sua vida, Paul grava um álbum com regravações dos grandes sucessos do rock anos 50/60. Para isso, ele convida alguns amigos, tais como Ian Paice e David Gilmour. Essa música, que dá nome ao álbum, é a única composição de Paul McCartney no álbum e é uma música explosiva e energética, não fugindo a todo estilo proposto no álbum.
É curioso que nessa música ouvimos no refrão um backing vocal, que remete muito aos vocais que Linda fazia.



3 - Freedom

Paul compôs a música em resposta aos ataques terroristas de 11 de setembro. A música é uma espécie de hino à liberdade, a declaração aos direitos humanos e ao direito que cada um tem de ser livre. Tem a participação na guitarra de Eric Clapton e a música alcançou posição na Billboard em duas categorias.
Essa música é tocada posteriormente em sua turnê Back in the US e no vídeo que relacionei, no prêmio Nobel da paz. Ela também é tocada no SuperBowl que Paul McCartney fez parte.




2 - English Tea

Um album bastante introspectivo. Chaos and Creation in the Backyard e Paul McCartney toca praticamente todos instrumentos no álbum. As letras do álbum remetem aos dias da infância e da adolescência, a pensamentos do passado. Depois de muito tempo, Paul não participa da produção desse álbum. Quem é contratado para tal é Nigel Godrich, que já tinha produzido álbuns do Radiohead e Beck.
A música é um convite para um chá Inglês. Passa a sensação de estar remetendo a um lugar distante e calmo, do interior da Inglaterra. A música usa basicamente o piano como base e alguns arranjos de cordas.



1 - Only Mama Knows

Memory Almost Full é o último álbum (até então) de Paul McCartney. Only Mama Knows é a faixa mais energética do álbum, inclusive faz parte do setlist da turnê atual. A música foi indicada na premiação do Grammy em 2007.




Gostaria de agradecer a todos que leram, até a próxima postagem e continuem dando sugestões para novas listas!
Abração e até! \o

12 outubro 2010

Vida Loka Mano!

Apesar de o atraso de um dia, estou aqui atualizando.
Bom, para quem não sabe, ontem eu trabalhei e foi aniversário da minha mãe. Resolvi me dedicar a esses dois eventos. De noite, veio a gurizada aqui, comeu um bolo, deram os parabéns a minha mãe. Aqui fica a minha singela felicitação para a minha mãe. Parabéns pelos 64 anos de vida e muita luta que eu sei que tu teve! =D

Ultimamente, tenho me dedica bem menos que o normal aos estudos. Não chega ser desinteresse ou que não esteja gostando do curso. Apenas... sem vontade de me encarnar. Comentei tal fato com os meus professores que, constantemente, perguntam para mim: “Tu já sabe pra qual área tu vai?” A resposta dessa pergunta eu ainda não sei. Tudo ainda é muita novidade pra eu poder afirmar com convicção qual rumo seguirei dentro da Economia. Obviamente algumas áreas já me chamaram a atenção, como a parte de aplicação (vide freakonomics) e também algumas partes sobre análises macroeconômicas de mercado. Mas ainda não sei.

Já que o assunto é Economia, uma coisa que eu ando fazendo é analisar o que leva as pessoas decidirem certas coisas. Como por exemplo, por que elegeram o Tiririca ou por que as pessoas olham televisão, mesmo a programação da televisão aberta sendo de tão baixa qualidade? Obviamente minha idéia não é escrever uma grande análise técnica sobre o troço, mas tentar entender alguns comportamentos da sociedade brasileira.
Para mim, isso não é fácil. Dificilmente estou inserido em maiorias quando o assunto é comportamento ou opinião. Acho que já tive problemas quanto a isso, mas agora já me acostumei com a idéia! =P
Voltando aos questionamentos, tenho certa dificuldade de entender as decisões das pessoas. Não sou uma pessoa que age apenas baseada na parte racional, mas algumas escolhas são no mínimo difíceis de aceitar.
As eleições é um exemplo da temporada que ilustra bem isso. Não sou partidário nem algo do tipo, mas acredito que, ao menos, pra votar, tu tem que estar alinhado a alguma ideologia ou projeto na qual o candidato está se dispondo. Daí tu conversa com as pessoas, e elas dizem “Ah, votei em tal candidato porque eu vi na televisão” ou “porque gostei do jingle”. Acho que a análise feita pelo Norberto Bobbio na obra “O Futuro da Democracia” vai por água abaixo quando transpomos a sua análise para o Brasil.

Apesar de batida, acho que a teoria complexidade cultural do Brasil (fundida com a sua história conturbada) consegue explicar parte do nosso contexto. Eu ainda quero ver o documentário “Raízes do Brasil”, que fala um pouco disso. Até em Economia é complexo analisar o Brasil, costumam chamar o mercado brasileiro como ornitorrinco: em dada situação, lembra algo, em outra análise, se parece com outra coisa. É amigo, é o Brasil...

Mas ao mesmo tempo, acredito que ter uma variedade cultural não é condicionante para limitação intelectual ou para estagnação de uma identidade cultura, vejo com outros olhos. A França é constituída por uma gama de culturas e o legado da França não pode ser visto como pouca coisa.
Acho que cabe apenas ao povo enxergar o mundo, finalmente. Não somos mais aquele Brasil da década de 80, onde não sabíamos o que seria do amanhã, um país isolado do resto dos continentes. Se a globalização trouxe algo de bom, é exatamente isso: diminuiu a distância entre as culturas. Só temos que saber aproveitar isso!


Finalizando minha viagem aqui, não posso deixar de falar do show do Paul McCartney! Sim, finalmente! Só gostaria que todos que duvidaram da vinda dele e estão lendo a postagem, lembrem que vocês são tudo noob! 8D
Estou muito feliz por esse show, o troço deu um gás no meu ânimo! Estou contando os dias para o show, que com certeza, está sendo o maior que já teve em Porto Alegre! Para todos que vão, bah, vai ser muito tri curtir esse momento com os amigos! \o\
E quinta tem o show do Fito Paez, que é outro que aguardei um tempão pra poder ir, já que eu nunca conseguia ir aos shows dele!

Enfim, obrigado por terem lido, espero que tenham gostado do template e da postagem, apesar de meu foco ter ido pro espaço! =P
Abração e até mais! \o


La Rueda Magica - Fito Paez

Un recuerdo desde el África...
un sueño con el Liverpool Bar,
y ella que siempre se va.
Una foto de los Rolling Stones,
mi vieja nunca los escuchó y no me puse a llorar.

Uh!!! Los días en cualquier lugar,
perdido en una inmensa ciudad,
en una rueda mágica,
y el, el ángel de la soledad,
protege, lava y cura este mal,
él no me abandonará.

Nuestra vida es un lecho de cristal,
y esta vida esta echa de cristal,
nuestra vida es un lecho de cristal,
un lecho de cristal para los dos.

Uh!!! Qué extraña esa fascinación,
un póster y una dicson lespur
que nunca voy a olvidar noo!

Uh!!! Recuerdo un día como hoy
me fui de casa a tocar rock and roll
y no volví nunca más.

Nuestra vida es un lecho de cristal,
y esta vida esta echa de cristal,
nuestra vida es un lecho de cristal,
un lecho de cristal para los dos.

Podrías verlo así,
sólo si supieras que yo sin ti ya no podría mas vivir,
todos ya nos fuimos de aquí,
todos ya nos fuimos de casa,
para tocar rock and roll!.
Todo lo que pude sentir,
todo está sellado en mi alma!
para tocar rock and roll... Yeh!

Un recuerdo desde el África...
un sueño con el Liverpool Bar..